quando lhe deram o violão
não sabia que a música poderia salvá-lo de si mesmo.
quando lhe apresentaram a filosofia
não sabia que tanto pensamento lhe faria sofrer.
quando lhe apresentaram o amor
preferiu a solidão.
Hoje canta pedaços
toca notas dispersas
perde-se no que fala
e espera o ponto final.
Apresentei-lhe as reticências...
E aguardamos, em silêncio...
17 fevereiro 2013
10 fevereiro 2013
Nuvens são feitas de algodão
foto: João Claudio de Sena
JANEIRO /1994. Primeira vez que eu entrava num avião. Não tinha medo, nem pavor, mas tinha um certo desconforto. Carregava dois filhos, uma menina bem gordinha no colo e um outro de 8 anos, que já tinha viajado de avião e parecia estar em casa... Eu estava ansiosa, ia ver minha irmã que eu não via há quase 4 anos. A ida foi mesmo um pouco tensa, e eu não sentei próxima à janelinha... Olhava de longe, e só imaginava as distâncias entre avião, terra firme e família. Chegamos todos bem, curtimos a cidade (descobri nuvens lindas no ceú do meu nordeste) e voltamos.
Aí começou a minha aventura no céu. Sentei colada à janelinha"... e mais sossegada, mais relaxada, vi pela primeira vez as nuvens lá de cima... Pareciam de algodão. Eu ria sozinha, eu ria por dentro, eu queria gritar pras pessoas - "Gente - as NUVENS!!! Parecem algodão!! Que lindo !!!! E ali, silenciosamente agradeci aos deuses por essa visão tão encantadora pra mim, imagem tão linda e poética. Tirei foto, sim, não ficou boa, fiquei frustradíssima. Mas jamais esqueci a sensação de felicidade que senti ao ver as nuvens de algodão do planeta.
Poucas viagens de avião depois - sempre querendo sentar próxima à janela...Vi sol nascendo, sol se pondo, noite fechada, pequena turbulência. Mas nada igual aquela primeira vez, aquela primeira emoção.
JANEIRO/2013. Facebook. fotos do João Claudio ---Bolívia. Não importa se era céu da Bolíva ou do Brasil. Era esse céu, com essas nuvens e essa ponta do avião que eu vi. há exatos 19 anos atrás e eu , na mesma hora lembrei do que meu corpo registrou e tive vontade de gritar de alegria - Elas continuam lá - As nuvens! e de algodão, trazendo o encantamento às "crianças". E para alguns adultos !!!
JANEIRO /1994. Primeira vez que eu entrava num avião. Não tinha medo, nem pavor, mas tinha um certo desconforto. Carregava dois filhos, uma menina bem gordinha no colo e um outro de 8 anos, que já tinha viajado de avião e parecia estar em casa... Eu estava ansiosa, ia ver minha irmã que eu não via há quase 4 anos. A ida foi mesmo um pouco tensa, e eu não sentei próxima à janelinha... Olhava de longe, e só imaginava as distâncias entre avião, terra firme e família. Chegamos todos bem, curtimos a cidade (descobri nuvens lindas no ceú do meu nordeste) e voltamos.
Aí começou a minha aventura no céu. Sentei colada à janelinha"... e mais sossegada, mais relaxada, vi pela primeira vez as nuvens lá de cima... Pareciam de algodão. Eu ria sozinha, eu ria por dentro, eu queria gritar pras pessoas - "Gente - as NUVENS!!! Parecem algodão!! Que lindo !!!! E ali, silenciosamente agradeci aos deuses por essa visão tão encantadora pra mim, imagem tão linda e poética. Tirei foto, sim, não ficou boa, fiquei frustradíssima. Mas jamais esqueci a sensação de felicidade que senti ao ver as nuvens de algodão do planeta.
Poucas viagens de avião depois - sempre querendo sentar próxima à janela...Vi sol nascendo, sol se pondo, noite fechada, pequena turbulência. Mas nada igual aquela primeira vez, aquela primeira emoção.
JANEIRO/2013. Facebook. fotos do João Claudio ---Bolívia. Não importa se era céu da Bolíva ou do Brasil. Era esse céu, com essas nuvens e essa ponta do avião que eu vi. há exatos 19 anos atrás e eu , na mesma hora lembrei do que meu corpo registrou e tive vontade de gritar de alegria - Elas continuam lá - As nuvens! e de algodão, trazendo o encantamento às "crianças". E para alguns adultos !!!
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