29 dezembro 2010

RUBI (Interpréte)


Meu olhar mergulhou
Pra dentro do teu olhar
E olhou
Como um míssel olha
Apaixonado
Para o alvo
Como a bola
Ante-vê o gol
Como a pólvora
Olha pro fogo
Explosão
E a sede diante
De um ribeirão
E viu beleza
Na tua natureza
No trabalho nobreza
Amor

Composição: Celso Sim

[ RIBEIRÃO ] - Rubi

11 dezembro 2010

"cujo nome agora mesmo resiste a sair-me dos arquivos da memória"

Saramago sabe das resitências, e não do esquecimento.

que vontade de chorar.

sem dramas. apenas vontade doce de chorar.

cartinha pra Bruna


Ontem pela manhã, indo trabalhar, lendo uma carta que a esposa do Glauber escreveu pra ele.é uma carta amorosa, falando do 1º encontro deles...
E num ônibus desses, numa hora dessas da manhã, lembrei de vc e um amor recém descoberto, tempos atrás - a dança do olhar,o  balé dos corpos...vocês  dois  apaixonados. Algo lindo de se ver logo cedo. Algo que a imprensa nao vai,jamais noticiar.felicidade não vende jornal! aliás, felicidade não se vende, nem se compra.
E eu, lendo a carta  e lembrando a cena,deu vontade de chorar - de amor!

baile

perdia-se em lembranças tolas.
todos os dias era uma lembrança- um cheiro, um beijo, o abraço e a ilusão do baile!
hoje retornou às lágrimas sentidas. dentro de uma livraria qualquer, abraçou um livro e chorou um pouco.
depois pensou que era feliz assim.

BARÃO

Ele mora na Barão de Penedo, a famosa "rua do canalzinho", como nós a chamamos. Ele tem  alguns comportamentos "nobres" - pelo que já observei - gosta de tomar banho na ducha da praia,  faz a barba, organizado em seus pertences. Fala sozinho. às vezes me dá Bom dia. às vezes apenas me olha no fundo  dos  meus olhos.
ei-lo - o Barão  do Canal.