oi de elevadoronde a esperança reside.
vazio de paredes
espaço fantasma
sombra-e luz final de tarde
janela
de cortinas invisíveis
e lá dentro povoa uma mulher
e uma xícara
apetrechos
um quartzo rosa
outra pedra que esqueci o nome
um dente de alho
um poema antigo
caderneta, caneta
celular de números apagados
batom
água só pra mim
e
necessaire de ti.