29 setembro 2009

18 setembro 2009

14 setembro 2009

Noiva em


a noiva. a festa.

os deuses.


saudade-remota



é um cheiro, é uma data, é uma cena.
aí a gente lembra - da conversa, do riso, do encanto, da inteligência e
de um certo espanto.

Luis Brasil era um artista. Um anárquico. Um boêmio. Um educador nas ruas.
e bebia. Bebeu-se tanto em vida. Tornou-se lenda. Foi entregando-se. e ...

enfim... sua arte, rápida-ligeira-rasteira.

Vendia uma obra, dava outra .
Depois que o conheci, lhe escrevi uma carta, pelo seu aniversário...
E ele então me respondeu :

Me escreveu cartas lindas, imensas, do tipo que eu gosto.
Me mandou uns desenhos, umas obras, humildemente pedindo pra eu levar aos amigos artistas daqui pra avaliar o trabalho, comentar, essas coisas... Eu, muito egoísta ou ingênua, guardei os trabalhos pra mim, como se fossem um tesouro...e o envelope vive na estante da minha sala - bem como a foto que temos juntos. E às vezes dói !

Luis Brasil Manoel Gaudêncio Reseres Goulart Filho. 1942 * 2006