17 outubro 2008



vazio de paredes
espaço fantasma
sombra-e luz final de tarde
janela
de cortinas invisíveis

e lá dentro povoa uma mulher
e uma xícara


apetrechos


um quartzo rosa
outra pedra que esqueci o nome
um dente de alho

um poema antigo
caderneta, caneta



celular de números apagados
batom
água só pra mim

e

necessaire de ti.